Archive for março \27\+00:00 2009

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Uma parte

27 março, 2009

“Sei disso porque sou um mendigo. Eu mendiguei muito afeto nessa vida. E afeto não é que nem dinheiro, que poucos possuem aos montes e poderia até sobrar um pouquinho para você. Afeto, afeto de verdade, não tem sobrando por aí. É raríssimo. Não é barato de comprar, você não acha em qualquer lugar. Não é rápido, fácil e prático. Não funciona com álcool e gasolina, simultâneamente. A maioria das pessoas mal conseguem arrumar todo o afeto que precisam para passar o resto do mês. Passam necessidade, mesmo. Roubam o afeto dos outros para viver. Bandidos.”

“Tente” de André Dahmer

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Crise

27 março, 2009

me deu um ataque de pânico
fiquei dentro do banheiro em posição fetal até 10 minutos atrás
total esquizofrenia em crise.
fiquei lá chorando sem coragem nem pra pedir ajuda
aí o que eu fiz:
criei coragem pra ir até o chuveirinho. bati uma punheta só pra conseguir armas químicas contra a porra da deprê
quer dizer…. bato punheta como se fosse antidepressivo

e foi uma bosta
lógico
mas pelo menos consegui sair do banheiro
agora
e vim aqui me humilhar publicamente

sério
chorei por UMA HORA

why? I don’t know.

mas tou com medo de me matar assim do nada. sério.

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Belém e minhas coisas

16 março, 2009

Belém tem uma coisas interessantes. Passamos um tempão sem boas peças virem por aqui ou artistas internacionais nos perceberem.

Aqui quase não vem ninguém que presta, quando vem é depois de já ter visitado o Brasil inteiro.

Mas aí, acontecem milagres.

Como, num fim de semana, assistirmos uma peça do Bruno Mazzeo (Enfim Nós), Stand-up do Oscar Filho e na semana seguinte (esta) termos Gardi Hutter na quarta-feira, 20h, no Centur. Meu coração vai explodir. CER-TE-ZA.

Não contente com isso, ontem caiu um dilúvio inacreditável e eu pude dormir ao lado de uma pessoa maravilhosa. Tá certo que, antes disso, ouvi um: “ainda bem que eu não namoro com você”. Foi um ataque de ciúmes. O primeiro nos últimos 7 anos da minha vida. Chegou a emocionar, depois de ter me dado um acesso de raiva.

Homens e seus machismos bestas… Quando vão aprender que verborragia em nada se conecta com leviandade?

Alisei o cabelo e agora estou me adaptando a ele. Já passei as fases da negação e da raiva. Agora tou começando a me acostumar.

Sábado também foi dia de comprar dvd’s ó-te-mos na Blockbuster. Valeu, Rafael! Esta judia bastarda adorou a porcentagem que levou pra casa.

E tou, definitivamente, apaixonada por um homem machista e educado, que ainda assim, me quer ao lado dele por enquanto.

Preciso mudar certas coisas na minha vida. preciso.

Depois de um fim de semana cheio de novidades, posso dizer que mais uma revolução interna se inicia em mim. Quero mudança de hábitos. AGO-RA.

Chama a Whoopi Goldberg!

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Morgação

9 março, 2009

E hoje a procrastinação resolveu se vingar. Deveria ter alguma coisa que pudéssemos tomar só pra ter coragem de fazer as coisas corriqueiras, como lavar roupa, limpar a casa e ler aquele livro que a gente enrola há muito tempo.

Tou num clima total morgação. nem coragem pra postar algo depois das bixas de aruba eu tenho.

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Amigos de Weblen Nogueira fazem declarações na web

7 março, 2009

Amigos de infância de Weblen Nogueira. Não tem nenhum que derrote eles no orkut. Esperem até os 38 segundos do vídeo. É o que há na vida.

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David Bowie

7 março, 2009

Olha, sou uma apaixonada por David Bowie. e se tem uma coisa que me deixa uma pessoa digna de manhã é Rebel, rebel. Sério. É tipos algo que toda vez que eu ouço, me faz sentir viva.

e agora, ouvindo Changes. Que tem uma passagem interessantíssima:
Ch-ch-Changes
Just gonna have to be a different man
Time may change me
But I can’t trace time…

Dignidade já! (/Leão lobo)

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Weblen Nogueira

4 março, 2009

Sério, gente. Desde que o twitter entrou na minha vida, eu só consigo pensar em até 140 caracteres. Sé-ri-o. Minha cabeça fica cheia de frases soltas e sem sentido, parece música da Wanessa … camargo ou da mata… nem sei. Masss…  barra ignore isso.

A verdade é que eu vim por aqui pra fazer uns amigos, conhecer gente, porque na real, minha vida anda tããão virtual.

Eu percebi isso quando, durante as conversas em mesa de bar, eu queria dizer alguma coisa e tudo o que me dava vontade de fazer era uma carinha do msn. Aquelas carinhas me entendem tããão bem… quer dizer, só me sinto assim tão ser humano quando acho uma comunidade nova no orkut. JU-RO! Quando eu achei a comunidade “eu não cago fora de casa” eu vi que não tava mais sozinha no mundo, sabe?

Sem o orkut, o novo oráculo da humanidade, não sei o que seria de mim, tipos… to-do dia eu leio a minha sorte no orkut. Pra quem não tá ligado, é que nem o “minutos de sabedoria” de uns 20 anos atrás. Só é ruim quando o cara que lê a sorte tá de férias ou foi casar.

E a sorte de hoje era “a vida é bela se for recheada de amizades”. Era um sinal! Por isso vim aqui. Pra conseguir mais amigos novos pro meu orkut. E quem sabe até eu mude o meu status pra namorando, héin?

Meu último namoro só não deu certo porque em 400 contatos, nós só tínhamos 19 em comum… quer dizer, #comofas? pra dividir uma vida inteira com uma pessoa assim? Nem meu fã ele era.

Se quiserem me add, vou ficar alí por trás na penumbra, porque né? Na vida real nem dá pra passar um photohops na cara.

Meu nome é Weblen Nogueira, blogueira, orkuteira e twitteira, se não gostar, meu bem, bloqueia!

 

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Texto da outra personagem do novo show. Weblen, a internética da turma.

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tens dias…

3 março, 2009

que tudo rende. Adeus procrastinação!

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Acontece

2 março, 2009

Acontece que eles já se conheciam de outras esferas. Olhavam-se nos seus respectivos blogs. Os dois. Eram sim. Eram blogueiros. Esses que querem tanto ser escritores que chegam ao ponto de dar de graça suas palavras pros outros internautas. Assim mesmo. Dar pra qualquer um. Qualquer um que deixasse um comentário.

Liam-se. Adoravam-se. Odiavam-se.

Acontece que ela adorava a idéia de ele ser um aficionado por futebol, tal como ela. Odiava suas comunidades pouco ousadas, afinal ele era um machista inveterado. Ela amava e odiava isso. Dava era um tesão.
Ele odiava que ela fosse tão decidida, incisiva e modernosa. Amava mesmo os seus textos mais obscuros, que mostravam arrebatadoramente uma fêmea bonita… Mas nada o tirava do sério mais do que sua vulgaridade estampada, ela gostava de sexo. Ele amava e odiava isso. Tesão até dava, mas ele não contava pra ninguém.

Tinham em comum só o bom humor, a paixão pelos escritos na web e o amor pelo futebol.

Acontece que a vida também acontece no real e se encontraram. Do nada, num restaurante que cheirava a comida de mãe e tinha jazz servido à mesa. Hora de almoço, eles vestidos com as máscaras normais, foi o acaso.

Foram até educados, ficaram sem jeito de não sentar na mesma mesa, conversaram animadamente até ela ser abusada o suficiente de rebater tudo o que ele dizia.
Ela até tinha uma bunda ajeitada, deve rebolar que é uma beleza, mas bem que podia ser menos macha. Macho é que fala de sexo desse jeito. Macho não tem essa boca carnuda dela… mas fala de sexo assim, na bucha.
Ele tinha sim, um ar desafiante, babaca de ser, como todo macho de verdade. Tinha também os relatos que chupava bem, como todo macho de verdade deveria ser. E homem assim, pode ser até flamenguista que não se joga fora.

Acontece que discutiram como sempre. E ela abusou. Enquanto ele jogava seu último argumento sagaz e lógico, ela não resistiu e disse uma cantada barata. Riu, deixando claro o se colar-colou.

Colou.

Acontece que toda boa briga termina de maneira irracional. Esta terminou sem mais nem por que. Virou sacanagem. Como ela julgara desde o começo. Ele não resistiu a piada, quem resistiria?

Ela desconversou. Ele disse que comia na boa. Ela disse nada não, porque tava bebendo o último gole da sua cervejinha. Olharam-se bem. Viram seus textos um no olho do outro. Ela disse que gemia alto, ele iria odiar.

Acontece que ela levantou de pronto, foi ao banheiro no fundo do restaurante, crente que aquele gesto vencera tudo. Ele se emputeceu. Nem tinha uma cara de inteligente aquela mulher. E tava fazendo ele de besta.

No banheiro conheceram-se. Finalmente. Ele mandou, ela obedeceu. Mas pra ser do jeito dela, gemeu pra todo mundo ouvir.

Acontece todo dia, gente. Juro. Acontece sim, que eu vi.

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domingo 23

1 março, 2009

Domingo à tarde, faltam 25 dias pro meu aniversário, isso quer dizer que eu tou no meu inferno astral. Aí eu acordo 2 da tarde, são 16h22 e eu ainda não almocei.
São paulo e santos jogando. paulista. e eu querendo assistir.
chove na cidade sempre quente. não posso sair de casa até a chuva ir-se embora e nada de comida em casa.
Enquanto tuíto, recebo uma foto de travestis que, nesta hora, estão rebolando na sacada de um prédio em Sampa.
Quer dizer… dar o cu deve dar uma felicidade impressionante.
Lembrei da frase de um amigo “homem que não gosta de buceta, tem que levar pau no cu mesmo!” achei duma feeness dizer isso.

Vou enfrentar a chuva, que eu não sou tapioca. Curtir um resto de domingo com um yakissoba da China in box e vendo o jogo do São paulo.

Rebolar na sacada é que não dá.

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paixões twítticas

1 março, 2009

Eu tenho passado por paixões tuíticas, desde que entrei no mundo dos 140 caracteres.
Minha nova é André Dahmer. vocês já conhecem, tá aí no link ao lado, é o Malvados.
Há tempos o conheço e só hoje mesmo ele entrou pra minha lista de homens que eu nunca vou conseguir comer, mas eu queria taaaanto.
Graças ao seu talento. assim como todos os que estão na mesma lista.

Leiam o texto que se chama Tente.
Leiam e fiquem felizes porque o mundo tem a noite e Dahmer.

Só uma brevidade do que ele diz no seu texto:

A noite diz que você quer chupar aquele cara de qualquer jeito. Tentem, meninas.Tentem pensar em chupar um colega de escritório, de tarde, tipo cinco da tarde, com gente estressada em volta. Você vai se sentir incomodada.