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para além do princípio do prazer…

14 abril, 2009

Não vou falar de Freud. pode tirar o cavalinho da chuva.

Mas se ele explicar isso, vou ficar feliz, ó.

Admito que às vezes me incomoda muito ter a absoluta certeza de que nunca vou ser “o amor da vida” de alguém.

Nem que fosse um amor fulminante, que durasse poucos dias, mas com a intensidade do “amor da vida”.

Não. isso não é pra mim.

Sou sempre a segunda, terceira, quarta, quinta, nona opção.

Sou, quando estou encantada, uma pessoa muito legal. E é isso que o outro percebe. só uma pessoa legal.

Complexo de nerd ou não, verdade seja dita: existem pessoas que nasceram para serem amadas. outras não.

E nós, que fazemos parte dos não, estaremos sempre correndo atrás dos outros, bombeando o coração com o anseio pelo outro.

E sejamos justos, as comédias românticas são muito injustas conosco, a classe dos não amados. Sempre nos fazendo acreditar que pode ser que exista uma pessoa, numa sexta à noite, pensando em nós.

Não existe.

Mas existe os que nos ligam pra ter um ou outro momento agradável, rir um pouco, trepar… porque, afinal, somos gente boa até. Bons amigos.

Um comentário

  1. Sem comentários… Sei bem o que é isso, mana…



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