Mecão campeão da segundona carioca. É felicidade demais pro meu coração. Vou repostar um texto que fiz meses atrás.
Vou fazer a @mcbuchecha e dizer: É muita emoção pra explicar em 140 caracteres. e até em mais.
“Essa foi a pergunta feita pelo blogueiro Pedrox.
Em uma palavra: sangue.
Sei te dizer que sou uma adoradora do esporte que põe 20 homens correndo atrás de uma bola e 2 fugindo dela. A-DO-RO! Assistir futebol é uma das minhas maiores diversões. assisto até pelada de fim de semana.
E que além da seleção brasileira, o único time que faz meu coração vibrar de verdade é o America Football Club.
Não tem explicação, Pedrox. sério.
É a pulsação que fica diferente, a respiração que começa a ficar ofegante só de ouvir o hino.
Até tenho uma certa simpatia pelo Vasco e um amor recente e incontido pelo São Paulo. Mas só. Torcer mesmo. desde criancinha. só pelo Mecão.
Lembrei de quando me apaixonei pelo América Football Club. Time vermelho e branco, uniforme lindo e tinha as minhas iniciais: AFC. Fissurei. Pena que ele perdeu pro Botafogo no dia da nossa primeira partida juntos, se não me engano foi de 2×0 no Maraca, eu tinha 6 anos, eu acho.
Passaram os anos e só o voltei a torcer de verdade no começo de 2000, jogo que o Mecão deu de 3×0 na Seleção Carioca (alguém lembra disso?) na Baixada Fluminense, inaugurando o Giulitte Coutinho.
Foi lindão. Descobri que não, a pessoa não se torna Mequinha, nasce Mequinha. Torci pra caraleo. Nem dava pra entender. Xinguei juiz, gritei, urrei!
Quando fui de férias ao Rio, depois de passar no vestibular lá por fevereiro de 2002, vi o HISTÓRICO 4×0 no Flamengo. CHUPA, rubro-negro!!!!
Mengo este que, todos sabem, é o ódio de todo não-flamenguista.
Principalmente eu.
Tudo bem que eu só via o campeonato carioca, já que Brasileirão mesmo que é bom, só série C.
Último momento glorioso que lembro foi eu acompanhar o namorado flamenguista ao Maraca, e ficar torcendo através do placar para o Mecão ganhar o Vasco de 2×1 em outro estádio.
Foi um sofrimento acompanhar assim, mas terminado o jogo, vibrei pra cacete, sem ninguém entender. Afinal, o Mengo deles tava indo, mas nem tanto.
Depois só pude encarnar no meu pai vascaíno no começo de 2007, quando o Mequinha ganhou o Vasco e no fim de semana seguinte deu-lhe de 2 no tricolor carioca.
Entre o Mecão campeão cheio de craques de 1900 a 1978 (por aí) e o Mequinha de hoje (que já levou, ano passado, uma surra de 3 do Fla com direito a gol do OBINA, vcs acreditam? ODE-I-O obina),
ficam a bela cor,
a raça da torcida (que sofre, ow sofre)
e a história de uma equipe gloriosa.
Até o Tim Maia era Mequinha e o pai do Romário também é.
Eu sou Mecão de coração, de ficar mufina.
Não dá pra explicar. Só dá pra fazer que nem o João, lá do doc Unido Vencerás, que diz assim: Todo torcedor do America é maluco. Eu lhe falo isso com toda a clareza. Cara que é America é maluco, não é bom das idéias… (aí ele se inflama por causa de um jogador) o que tu ainda tá fazendo no America, rapá?! Filhadaputa injusto! Vai tomar um tiro no cu, filhadaputa!
né?
HEI DE SOFRER,
SOFRER, SOFRER,
HEI DE SOFRER ATÉ MORRER,
MORRER, MORRER
POIS A TORCIDA AMERICANA
É TODA ASSIM
A COMEÇAR POR MIM
A COR DO PAVILHÃO
É A COR DO NOSSO CORAÇÃO
OS NOSSOS DIAS DE EMOÇÃO
TODA TORCIDA CANTARÁ ESTA CANÇÃO
Sem maiores explicações… uma lambidinha no cu e memandaumscrap!”